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Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S844-S845 (Outubro 2023)
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CORRELAÇÃO ENTRE BIOMARCADORES INFLAMATÓRIOS E A FUNÇÃO RENAL DE PACIENTES TRANSPLANTADOS
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LV Alvesa, SR Martinsa, FDM Lucas-Júniorb, AP Sabinoa, KBG Borgesa, APL Motaa
a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil
b Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil
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Introdução e objetivo

O monitoramento de pacientes transplantados renais inclui a realização de vários exames capazes de avaliar a função renal, as possíveis complicações pós-transplante e os desfechos clínicos. O objetivo do presente estudo foi correlacionar dois potenciais biomarcadores da resposta inflamatória (CXCL10 e MCP-1) aos desfechos encontrados em pacientes transplantados renais.

Materiais e métodos

Foram avaliados 54 pacientes transplantados renais provenientes do Ambulatório Bias Fortes do HC-UFMG entre os anos de 2016 e 2021. As dosagens dos marcadores CXCL10 e MCP-1 foram realizadas por ELISA in-house, utilizando-se um kit comercial Peprotech (Cranbury, NJ, USA). Os resultados das biópsias renais, relativos à rejeição ao transplante, foram coletados de prontuários médicos. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos.

Resultados e discussão

Foram encontrados níveis plasmáticos mais elevados de CXCL10 (p = 0,010) e MCP-1 (p = 0,007) em pacientes transplantados com rejeição ao enxerto renal, em relação àqueles com função renal estável. Esses resultados estão de acordo com estudos prévios que demonstraram a capacidade desses biomarcadores em detectar precocemente o risco de falha do transplante renal. Além disso, níveis aumentados de CXCL10 e MCP-1 foram associados à insuficiência renal e a um pior prognóstico do transplante. A quimiocina CXCL10 é produzida por neutrófilos ativados, monócitos, eosinófilos, dentre outras células. É capaz de regular a resposta imune inata e adaptativa, afetando a função das células T e B. A proteína quimioatraente de monócitos (MCP-1) atua no recrutamento de monócitos, células T de memória e células dendríticas para o local da inflamação. Apesar dos resultados encontrados, CXCL10 e MCP-1 não são utilizados rotineiramente na prática clínica.

Conclusão

Os biomarcadores inflamatórios avaliados (CXCL10 e MCP-1) foram relacionados ao desfecho clínico de pacientes transplantados renais no presente trabalho. Ambos poderiam ser utilizados juntamente aos marcadores usuais para uma monitorização mais precisa de pacientes transplantados renais, fornecendo um suporte para as estratégias terapêuticas.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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