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Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S508 (Outubro 2023)
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AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO CELULAR DE HUVECS TRATADAS COM HORMÔNIO DERIVADO DE PLAQUETAS
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PC Frizarini, A Line, E Deffune
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Botucatu, SP, Brasil
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Objetivo

Avaliar o uso de Hormônio Derivado de Plaqueta (HDP) como aditivo de cultura celular para especialização e crescimento de Human Umbilical Vein Endothelial Cells (HUVECs), por meio da técnica de wound healing e dimensionamento do tempo de dobra das células após o uso do tratamento hormonal.

Materiais e métodos

Com a obtenção do concentrado plaquetário, foi realizado no sexto dia de conservação a ativação das plaquetas (Hemocultura BactAlert®negativa) com norepinefrina 0,1% 25 mM, congelamento/descongelamento em Banho-Maria a 37°C e submetido à centrifugação para a eliminação de debrie. O material obtido foi denominado HDP, posteriormente dosado pela técnica Luminex Magpix Millipore™com os marcadores: PDGF- AA, RANTES/CCL5, PAI-1 (total), VEGF-A, FGF-1/FGF-acidic, FGF-2/FGF-basic, EGF, Angiopoietin-2, Fibrinogen e Fator von Wilebrand (vWF). Com o hormônio caracterizado foi realizada a técnica de wound healing assay com a semeadura de 0,3×10̂6 células em uma placa de seis poços onde três poços eram tratados com HDP tratado com trombina para retirada de fibrinogênio, hormônio derivado de plaquetas sem tratamento e os poços controle, em seguida realizado um risco vertical na porção central da placa com uma pipeta plástica de 200 uL, seguida de observação documentações fotográficas periódicas por 72 horas. Para o cálculo do tempo de dobra foram semeadas 0,05×10̂6 células sem a presença de hormônio células com o HDP em placas de cultura de 24 poços e avaliadas a concentração celular em intervalos periódicos de 12 horas durante cinco dias, sendo estas células contadas em câmara de neubauer e corante azul de trípano.

Resultados

O fechamento da ferida das células tratadas com hormônio apresentou um atraso em relação ao controle, em especial aquelas tratadas com trombina, gerando uma organização celular lateral e não central durante a migração para o fechamento da ferida, sob a hipótese de que o risco incitou a organização em vasos sanguíneos. Pelas observações microscópicas, houve um maior crescimento das células tratadas se comparadas ao controle, evidenciado pelo seu tempo de dobra mais curto.

Discussão

A concentração de hormônio influenciou de maneira ambígua o desenvolvimento celular, gerando uma alta taxa de proliferação e especialização, enquanto a taxa de fechamento da ferida se mostrou pouco influenciado, potencialmente relacionado ao estresse celular ou iniciação de vias apoptóticas da célula pela alta dosagem de hormônio somado ao estresse celular do corte. As células tratadas com HDP sem a presença de trombina formam películas de fibrina quando incubadas a 37°C impedindo o acompanhamento do comportamento celular a longo prazo.

Conclusão

Os hormônios impactaram positivamente na especialização e crescimento celular, entretanto faltam evidências que comprovem sua eficácia na migração celular.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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