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Vol. 43. Núm. S1.
Páginas S509 (Outubro 2021)
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AVALIAÇÃO DA DOSAGEM DO D-DÍMERO EM PACIENTES GRAVES COM COVID-19, INTERNADOS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA, EM HOSPITAL PÚBLICO TERCIÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
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MV Diniz, AP Silva, AC Lira, AVD Nascimento, WRC Silva, GR Aguiar, VR Silva, K Lima
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil
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Foi feito um estudo de corte transversal com 52 pacientes da UTI-COVID do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), no período de abril a junho de 2020, para a avaliação do D-dímero como um marcador de agravamento do quadro clínico dos indivíduos afetados pela doença. Dados foram obtidos a partir dos registros médicos dos pacientes. A mediana dos valores entre os grupos foi usada para encontrar a significância estatística que justificasse o desfecho da doença, relacionado ao óbito (p < 0,05).

Resultados

Ao serem comparados aos pacientes que receberam alta, os que evoluíram ao óbito apresentaram maiores valores de D-Dímero (2800 ng/mL versus 1800 ng/mL, p = 0,21). Também não houve relevância estatística entre pacientes do sexo feminino e masculino que evoluíram ao óbito ou alta da UTI. DISCUSSÃO: Visto que ainda se sabe pouco sobre a etiopatogenia do SARS-CoV-2, algumas pesquisas citam a importância de marcadores vasculares devido aos achados relacionados à coagulopatia intravascular disseminada (CIVD) em pacientes graves, principalmente com comprometimento pulmonar consequente a altas taxas de tromboembolismo venoso, explicando a razão pela qual o D-dímero se mantém cerca de 3 (três) vezes mais elevado.

Conclusões

Assim, pode-se concluir que o valor do D-dímero para pacientes que receberam alta da UTI-COVID é inferior (1800 ng/mL) aos que foram a óbito (2800 ng/mL), demonstrando que altos níveis desse marcador podem indicar necessidade de cuidados intensivos em relação ao tratamento com fármacos anti-trombóticos evitando possíveis complicações disseminadas que podem levar o paciente ao óbito. Além disso, esse estudo mostra a importância de testes com esse marcador no acompanhamento do infectado para observar a necessidade de novas terapias que minimizem a formação de trombos devido à alta deposição de fibrina nos vasos.

O texto completo está disponível em PDF
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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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