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Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S929 (Outubro 2023)
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ATUAÇÃO DA EQUIPE DE PSICOLOGIA NO AMBULATÓRIO DE TRANSFUSÃO NO HEMOCENTRO COORDENADOR DO ESTADO DO CEARÁ
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FG Rodrigues, NCM Castro, GM Lima, AVM Carvalho, FE Sousa, RNR Oliveira, TA Moura, LVBD Santos, TO Rebouças, FAF Chagas
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceara, Fortaleza, CE, Brasil
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Introdução

O Hemocentro Coordenador, membro da hemorrede do Ceará promove diversos serviços hemoterápicos, dentre eles, o atendimento através do ambulatório transfusional para pessoas que necessitam de aquisição e/ou reposição de hemocomponentes. Tal modalidade de tratamento é definida por sua periodicidade, podendo ser por demanda, quando da necessidade episódica de reposição ou de maneira profilática/constante com o intuito preventivo, visando a estabilidade dos níveis de fator. Nesta linha de intelecção, a atuação do serviço de psicologia é imprescindível diante do alto teor de mobilização física e emocional do sujeito e de sua rede de apoio, inclusive, incorporando aos fatores, aspectos contextuais e sociais como ausência de rede de suporte, distâncias demográficas, estrutura financeira e assistencial insuficientes. Doutra banda, do exercício profissional desenvolvido pela equipe diversas emoções relacionadas à perda e luto, exposição direta da dor de outrem e suas implicações são suscitadas e devem ter sua importância reconhecida enquanto aspecto englobado no cuidado psicológico.

Objetivo

Proporcionar entendimento para a equipe, pacientes e acompanhantes sobre o papel da psicologia no setor ambulatorial de transfusão.

Materiais e métodos

Foram utilizados instrumentos como psicoeducação, possibilitando a percepção acerca da busca por ajuda nas situações que julguem necessário a atenção psicológica diante do contexto de adoecimento. No que tange aos atendimentos à beira leito com a escuta qualificada, principal técnica utilizada, foi registrada, conforme orientações dos órgãos competentes, em fichas de anamnese e de evolução, além de consultas aos prontuários multiprofissionais dos pacientes atendidos.

Resultado

Diversas demandas psicológicas foram apresentadas à equipe de psicologia que, sendo elaboradas, contribuiu para o enfrentamento frente à dor e angústia referentes ao adoecimento, e, com isso, na aquisição de práticas fornecedores de melhor qualidade de vida, tanto do próprio paciente quanto de seus acompanhantes. Resultando, inclusive, no reconhecimento do setor da Psicologia para os profissionais de saúde, fortalecendo a integração/articulação entre as equipes nas possíveis discussões de casos clínicos. Dessa forma, propiciando uma equipe interdisciplinar que visa o cuidado pautado nos indivíduos e acompanhantes no modelo biopsicossocial, é indiscutível que atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) é estar implicitamente numa constante realidade de potencialidades e de desafios na sua atuação, que aproximam os profissionais na construção constante deste sistema.

Conclusão

O êxito da inserção da psicologia no ambulatório transfusional se deu através da compreensão basal do cuidado integral e multiprofissional, integrando saberes e ciências, da visível receptividade e aceitação da equipe, dos pacientes e acompanhantes, estabelecendo um vínculo de confiança assertivo, que conduz para a promoção de um melhor clima organizacional, acolhimento de demandas psicológicas, de uma maior adesão ao tratamento e propiciando maior taxa de qualidade de vida aos usuários dos serviços

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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