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Vol. 43. Núm. S1.
Páginas S247-S248 (Outubro 2021)
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ANÁLISE DOS TRANSPLANTES DE MEDULA ÓSSEA REALIZADOS NO BRASIL ENTRE 2015 E 2020
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VL Dambros, C Gasparetto, G Costella, V Azevedo, S Trevizan, LH Heck, GP Deboni, RD Fonseca, MG Costa
Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), Canoas, RS, Brasil
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Introdução

O transplante de medula óssea (TMO) é um método de tratamento para algumas doenças que afetam as células sanguíneas, como anemias, mielodisplasias e leucemias. O procedimento objetiva reconstruir a medula doente ou deficitária através de células saudáveis. O TMO pode ser autogênico, medula do próprio paciente; alogênico, medula de um doador, ou ainda feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical. O Brasil possui um dos maiores bancos de doadores de medula óssea do mundo, todavia sabe-se que as chances de encontrar uma medula óssea que seja compatível é muito rara.

Objetivos

O objetivo do artigo é analisar o número de transplantes de medula óssea (TMO), na população geral, realizados no Brasil entre os anos de 2015 a 2020.

Metodologia

Estudo transversal descritivo que traz o número de transplantes de medula óssea, autólogos e alogênicos, realizados no Brasil, entre os anos de 2015 a 2020, por meio dos dados apontados nos boletins anuais de Registro Brasileiro de Transplantes (RBT).

Resultados

Entre os anos de 2015 a 2020, foram realizados um total de 17.210 transplantes de medula óssea no Brasil, de forma que 6.657 são alogênicos e 10.553 autólogos. A média anual de transplantes foi de aproximadamente 2.868 com desvio padrão (DP) 637,43. Os alogênicos apresentaram uma média anual de 1.109 e os autólogos de 1.758, aproximadamente. No período entre 2015-2019 houve um crescimento médio anual de 15,8% e um crescimento total de aproximadamente 44% de procedimentos realizados. Entretanto, no período entre 2019-2020 houve uma redução de 16% dos procedimentos.

Discussão

Diante dos resultados obtidos, constata-se que houve um aumento significativo no número de procedimentos realizados a respeito dos transplantes de medula óssea entre 2015 e 2020. Assim, destes, os transplantes do tipo autólogos tiveram maior destaque. Assim, o crescimento médio e total entre esses anos tem mais evidência de aumento, se comparado aos anos de 2019 e 2020, em que o número de procedimentos diminuiu.

Conclusão

Portanto, o aumento do número de transplantes no período de 2015 a 2019 decorre do aumento da expectativa de vida e da evolução em tecnologia e no sistema de saúde. Inclusive nosso sistema nacional de transplantes é referência para o mundo. Ademais, justifica-se a queda no número de procedimentos entre 2019 e 2020 devido a pandemia da Sars-Cov-2.

O texto completo está disponível em PDF
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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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