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Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S727 (Outubro 2023)
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ANÁLISE DO CONTROLE DE QUALIDADE DE SANGUE TOTAL E HEMOCOMPONENTES PRODUZIDOS, NO BANCO DE SANGUE DE SÃO PAULO
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APC Sessin, JAD Santos, JED Giacomo, RA Bento, DE Rossetto, APC Rodrigues
Grupo GSH, Brasil
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HEMO 2023

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Objetivo

O trabalho visa apresentar os resultados das análises do controle de qualidade dos hemocomponentes produzidos no banco de sangue.

Material e métodos

Os resultados do controle de qualidade foram obtidos através de relatórios do sistema informatizado do Grupo GSH, no período de janeiro a dezembro de 2022.

Resultados

A produção foi de 111.808 hemocomponentes, sendo: 35.219 concentrados de hemácias filtrados (CHF), 33.507 concentrados de plaquetas (CP), 36.411 plasmas frescos congelados (PFC), 3.716 crioprecipitados (CRIO) e 2.955 concentrados de plaquetas por aférese filtrados (CPAF). Foram enviados para análise do controle de qualidade dos hemocomponentes, conforme os dados de produção: 599 CHF, 607 CP, 122 CPAF, 605 PFC e 48 CRIO. Para o CHF a média anual dos resultados analisados foram: volume: 321ml; hemoglobina: 59,92g/un; hematócrito: 56,2%; grau de hemólise: 0,14%; leucócito residual:  0,043x106 e análise microbiológica negativa. Houve não conformidade em 22 amostras de CHF: 16 não foi realizado a dosagem de hematócrito, 5 tiveram dosagem de hematócrito abaixo de 50% e 1 com volume inferior a 220ml. Para os CP, a média anual dos resultados analisados foram: volume: 65ml; contagem plaquetária: 8,27 x 106; leucócito residual: 0,035x106; pH= 6,85 e análise microbiológica negativa. Houve não conformidade em 16 amostras de CP: 12 tiveram baixa contagem plaquetária, 3 com volume acima de 70ml e 1 com volume inferior a 40ml. Para os CPAF a média anual dos resultados das análises foram: volume: 437ml; contagem plaquetária: 6,75 × 1011; leucócito residual: 6,75 × 106; pH: 6,76 e análise microbiológica negativa. Houve não conformidade em 15 amostras por baixa contagem plaquetária. Em relação aos PFC, a média anual dos resultados das análises foi: volume: 217 mL; hemácia residual: 1,62 × 106 ml; plaqueta residual: 2,41 × 106 ml; leucócito residual: 0,037 × 106 ml e TTPa: 40,31 segundos. Para os CRIO, a média anual dos resultados foram: volume: 34ml e fibrinogênio: 587 mg/un. Dos PFC e CRIO analisados, não houve amostras que apresentaram não conformidade, portanto houve aproveitamento de 100% da produção.

Discussão

: Analisando os dados, observa-se que há um bom aproveitamento em relação aos dados de produção de hemocomponentes. Para os CP e CPAF observou-se uma maior prevalência de resultados alterados com baixa contagem plaquetária. Algumas unidades de plaquetas tiveram volume acima de 70ml. Dos CHF analisados, excluindo as amostras que não foram realizados o hematócrito, houve maior prevalência de unidades com hematócrito abaixo de 50%.

Conclusão

Os dados obtidos mostram que a qualidade dos hemocomponentes produzidos seguem os parâmetros estipulados pela legislação vigente. O controle de qualidade visa o acompanhamento, avaliação e correções desde a coleta até a distribuição final do hemocomponente. Através dos dados obtidos foi possível validar todo o processo por meio dos indicadores visando a qualidade e eficácia na terapia transfusional.

O texto completo está disponível em PDF
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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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