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Vol. 44. Núm. S2.
Páginas S598 (Outubro 2022)
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A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO PRONTO SOCORRO ADULTO E O APOIO AOS PACIENTES E FAMILIARES NA PANDEMIA COVID-19
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H Chiattone, HA Teixeira, M Vasques, L Caldeira, L Izzo, A Lorandi, AP Rodrigues, MF Gatti, JP Ripardo
Hospital Samaritano Higienópolis, Higienópolis, SP, Brasil
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A atuação do psicólogo no pronto socorro não se refere apenas à atenção direta ao paciente, refere-se também atenção que é dispensada à família e a equipe de saúde, dentro de sua atuação profissional. O psicólogo promove mudanças, atividades curativas e de prevenção, minimizando o sofrimento do impacto da hospitalização, principalmente em tempos que o paciente e a família não podem estar juntos em um momento tão delicado. O presente trabalho foi idealizado a partir da experiência do recebimento das famílias no PSA nos tempos de COVID-19 no Hospital Samaritano Higienópolis. Como resultado dessas práticas, esse trabalho pretendeu reunir uma análise de dados referentes aos meses de trabalho, com o objetivo central de propiciar uma reflexão acerca da importância do apoio psicológico no hospital geral durante a pandemia COVID-19. De setembro de 2020 a janeiro de 2022, foram realizados 2147 atendimentos aos pacientes e familiares, somando 541 familiares atendidos no programa de cuidados especiais ao óbito, 129 pacientes e familiares em saúde mental com COVID, 323 pacientes e familiares no protocolo de cuidados paliativos, 110 pacientes e familiares da oncologia, 625 pacientes e familiares em protocolo idoso frágil. Por esses dados, podemos perceber que em nosso hospital, a equipe de psicologia está inserida de forma que abrange grande parte dos pacientes hospitalizados. O acompanhamento psicológico a família durante a pandemia foi essencial pois o momento de crise acometido pelo sentimento de impotência frente ao adoecer de seu ente querido resultava em intenso sofrimento psíquico e frágil estado emocional geral, aos pacientes, familiares e também às equipes de saúde. Nessa medida, incluímos um fluxo constituído pelo recebimento afetuoso do familiar já no Pronto Socorro Adulto, favorecimento de rituais de despedida nesse momento de separação, realização de prontuário afetivo, transição de cuidados a equipe das Unidades de Terapia Intensiva, acompanhamento do paciente nos exames diagnósticos, preparo para internação nas Unidades COVID, preparo para intubação (também com rituais de despedida através de vídeo chamada), acompanhamento psicológico do paciente e acompanhamento remoto aos familiares. Constatamos que a flexibilização do fazer psicológico a partir dessa nova realidade, foi fundamental, pois o acolhimento a família e a possibilidade de trocas imediatas com a equipe moldou o cenário do Pronto Socorro favorecendo o melhor cuidado.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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