Journal Information
Vol. 43. Issue S1.
Pages S402-S403 (October 2021)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 43. Issue S1.
Pages S402-S403 (October 2021)
Open Access
PESQUISA DE ANTICORPOS IRREGULARES POSITIVA EM MULHERES RHD POSITIVO ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA DE RECIFE ENTRE 2019 A 2021
Visits
1280
DN Amarala, LR Limaa, KMF Silvaa,b
a Centro de Capacitação Educacional Pós-Graduação em Saúde, Brasil
b Laboratório Municipal de Saúde Pública (LMSP), Recife, PE, Brasil
This item has received

Under a Creative Commons license
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 43. Issue S1
More info

Este estudo teve como objetivo identificar a prevalência de mulheres com tipagem RhD positivo que apresentaram positividade na pesquisa de anticorpos irregulares antieritrocitários (PAI). Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa. Os dados foram colhidos dos usuários atendidos no laboratório municipal de saúde pública do Recife-PE (LMSP) durante o período de setembro de 2019 a junho de 2021. A técnica utilizada para pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) e fenotipagem eritrocitária RhD foi gel centrifugação, automatizada, equipamento Erytra Eflexis, Grifols. Todos os casos de PAI positivos foram repetidos após centrifugação do plasma por 15 minutos. Os casos positivos passaram por uma análise através do sistema de gerenciamento laboratorial, quanto ao gênero e o fator RhD. Foram analisados 1000 resultados de PAI, onde 17 pacientes apresentaram aloimunização, todos os pacientes que apresentaram teste positivo eram do sexo feminino. Das 17 mulheres com PAI positiva, 10 não tinham solicitação de tipagem sanguínea. Das 7 tipagens conhecidas, 5 (71%) eram RhD positivo, enquanto que 2 (29%) tinham fenótipo RhD negativo. Um percentual relevante de PAI reagente em indivíduos RhD positivo também foi visto em outros estudos com gestantes, inclusive no mesmo laboratório em períodos anteriores. A ausência de solicitação de grupo sanguíneo pode se dar por conhecimento prévio desta informação ou solicitação de PAI independente do grupo sanguíneo. A aloimunização eritrocitária acontece em decorrência de transfusões de sangue ou gestações incompatíveis. A incompatibilidade entre a mãe e o feto ocorre na maioria dos casos devido os sistemas ABO e RhD, em meio a isso houve avanços, quanto à redução na mortalidade em decorrência da doença hemolítica perinatal (DHPN). No entanto, outros sistemas sanguíneos podem estar envolvidos nesse processo, inclusive, em alguns países é observada a compatibilidade para o sistema Kell, em mulheres com potencial de engravidar. A aloimunização faz parte dos cuidados elencados no manual técnico de gestação de alto risco. Com o objetivo de reduzir os índices de DHPN e as taxas de morbidade e mortalidade neonatal foi desenvolvido um programa de profilaxia à aloimunização RhD, onde, administra-se imunoglobulina anti-RhD nas gestantes RhD negativo, esse procedimento tem a capacidade de prevenir a aloimunização. Já para os outros antígenos de importância clínica, além do desconhecimento dos fenótipos de mãe e filho, não há profilaxia via imunoglobulina. Sendo assim, a única maneira de identificar a aloimunização materna e possível risco para gestação envolvendo anticorpos antieritrocitários é através da pesquisa de anticorpos irregulares independente do fenótipo RhD.

Full text is only aviable in PDF
Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
Article options
Tools