Journal Information
Vol. 43. Issue S1.
Pages S347 (October 2021)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 43. Issue S1.
Pages S347 (October 2021)
Open Access
INCIDÊNCIA DE REAÇÕES ADVERSAS SISTÊMICAS EM DOADORES DE SANGUE OCORRIDAS NO BANCO DE SANGUE SANTA TERESA (BSST) – PETROPÓLIS-GRUPO GSH
Visits
1399
C Duartea, Mzcolonesea, LFF Dalmazzob, Sdvieirab
a Banco de Sangue Santa Teresa, Petrópolis, RJ, Brasil
b Grupo Gestor de Serviços de Hemoterapia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
This item has received

Under a Creative Commons license
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 43. Issue S1
More info
Introdução

A doação de sangue segue sendo um ponto de fundamental importância, já que os hemocomponentes não possuem substitutos sintéticos. Apesar de toda a atenção e a aplicação de avanços tecnologicos aplicados ao ato de doação, o mesmo não é isento de riscos para o doador e embora sejam leves na maioria das vezes, as reações adversas a doação podem transformar a experiência da doação traumática.

Objetivos

Esta avaliação teve como objetivo identificar as principais reações adversas ocorridas com doadores de sangue total, avaliar à gravidade e tentar traçar um possível perfil físico ou comportamental do doador que possui maior risco a reações adversas, assim como o momento da doação de maior ocorrência.

Metodologia

Foi realizado um levantamento de dados através do Sistem informatizado Real Blood e planilhas utilizadas para o de registro do perfil dos doadores que sofreram reações adversas no BSST no período de janeiro de 2021 até julho de 2021. Não foram avaliados as reações decorrentes a intercorrências relacionadas a acesso venoso.

Resultados

Foram identificadas 323 reações adversas no período, representam em média de 2,1% de incidência frente ao número de doações. 64,3% de mulheres e 40,1% em doações de primeiras vezes. Nestas, 300 (92,8%) tiveram coleta esperada concluida, 18 (5,5%) geraram bolsas de baixo volume e 5 (1,54%) não geraram coleta. 97,4% são representadas por reações sem gravidade.

Discussão

A busca pelo perfil e fatores de risco a reação para doação, gerou a criação de planilha com avaliação de tempo da última alimentação antes da doação, peso do doador, glicemia capilar e taxa do hematocrito, e não foi identificado nenhuma maior prevalência entre estas. O fator primeira doação, identificado anteriormente leva a acompanhamento diferenciado destes doadores na unidade, oque vem gerando um impacto positivo

Conclusão

Observa-se nesta análise resultados semelhantes aos encontrados em literatura, sendo o perfil de mulheres jovens em primeira doação, após o término da mesma, o grupo que necesita maior atenção.

Full text is only aviable in PDF
Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
Article options
Tools