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Vol. 43. Issue S1.
Pages S55 (October 2021)
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Vol. 43. Issue S1.
Pages S55 (October 2021)
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IMPACTO FINANCEIRO DE ACALABRUTINIBE COMPARADO COM IBRUTINIBE NO TRATAMENTO DE LINFOMA DE CÉLULAS DO MANTO (LCM) RECIDIVADO OU REFRATÁRIO (RR) NA PERSPECTIVA DO SISTEMA DE SAÚDE SUPLEMENTAR BRASILEIRO
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LYC Garciaa, GN Ribeirob, RS Tavaresc, KP Vianaa, GT Silvaa, AF Marinatod, JV Pinto-Netoe
a AstraZeneca do Brasil
b Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil
c Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil
d Grupo Viva, Novo Hamburgo, RS, Brasil
e Centro de Câncer de Brasília (Cettro), Brasília, DF, Brasil
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Vol. 43. Issue S1
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Objetivos

Acalabrutinibe é um BTKi de segunda geração que apresentou eficácia comprovada no tratamento do LCM RR. Em uma comparação indireta, no cenário de LCM RR, acalabrutinibe demonstrou melhor perfil de segurança em relação a ibrutinibe. Neste contexto clínico, este estudo objetiva avaliar uma possível redução no impacto financeiro com a utilização de acalabrutinibe vs ibrutinibe no tratamento do LCM RR, na perspectiva do sistema de saúde suplementar brasileiro.

Métodos

Foi realizada uma análise do impacto financeiro para utilização de acalabrutinibe vs ibrutinibe, considerando apenas custos de medicamento, em horizonte de 12 meses, para a população coberta por planos de saúde, utilizando o número de beneficiários informado pela ANS e considerando também uma situação hipotética de uma operadora de saúde com um milhão de vidas. A incidência de LCM foi estimada com base nos dados de incidência de LNH do INCA associados à proporção de LCM entre os LNH, de acordo com literatura internacional. A frequência de tratamento de segunda linha foi baseada em opinião de 60 especialistas. Quanto ao market share, considerou-se um cenário de uso de acalabrutinibe por 60% dos pacientes elegíveis e 40% de uso de ibrutinibe, sem considerar outras possíveis terapias nestes pacientes. Os custos dos medicamentos consideraram a tabela CMED com base no preço fábrica (ICMS de 18%).

Resultados

O uso de acalabrutinibe vs ibrutinibe, no cenário analisado, ocasiona uma economia de R$ 171.942 por paciente/ano, sem considerar custos relacionados a toxicidade. Considerando toda a população com acesso à saúde suplementar no cenário de market share considerado, há uma potencial de redução de R$ 7.634.267 em um ano. Na situação hipotética de uma operadora com 1 milhão de vidas, estimam-se 2 novos paciente com LCM RR em 1 ano e o custo anual do tratamento destes pacientes seria R$ 1.375.542,24 e R$ 1.031.656,32 para ibrutinibe e acalabrutinibe, respectivamente (redução de R$ 343.885,92).

Discussão

Avaliar o impacto financeiro é fundamental para guiar a tomada de decisão no sistema de saúde por gestores e profissionais de saúde. Em nosso estudo, mesmo não utilizando um modelo completo e considerando apenas o horizonte temporal de 1 ano, ficou evidente a diferença de custo de tratamento entre acalabrutinibe e ibrutinibe.

Conclusão

O presente estudo demonstrou que a escolha de acalabrutinibe vs ibrutinibe para pacientes com LCM R/R e indicação de BTKi representa uma economia para os planos de saúde.

Conflitos de interesse

Os autores Laura Yolanda Chialanza García, Karynna Pimentel Viana e Gabriel Toffoli da Silva são funcionários da AstraZeneca do Brasil.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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