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Vol. 43. Issue S1.
Pages S337 (October 2021)
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AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA DA INCIDÊNCIA DE IGG POSITIVO PARA CORONAVÍRUS – COVID-19 EM PLASMAS COLETADOS EM DOAÇÃO DE SANGUE DE DOADORES CURADOS APÓS INFECÇÃO RESPIRATÓRIA PELO COVID-19: EXPERIÊNCIA DA UNIDADE BANCO SANTA TERESA – GRUPO GSH
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C Duartea, Mzcolonesea, LFF Dalmazzob, Sdvieirab
a Banco de Sangue Santa Teresa, Petrópolis, RJ, Brasil
b Grupo Gestor de Serviços de Hemoterapia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 43. Issue S1
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Introdução

A recente pandemia mundial pelo coronavírus – COVID-19 e sua alta incidência de morbi-mortalidade  entre as pessoas infectadas, gerou a necessidade de busca pelas diversas modadlidades de terapias disponíveis pela medicina moderna. Entre essas, encontra-se o uso de plasma convalescente – forma de terapia já utilizada anteriormente para tratamento em outras doeças, porém com dados conflitantes em relação a dose efetiva e relação temporal de uso da mesma. Mediante a publicação da legislação brasileira com permissão para uso deste tipo de plasma fora de ambiente de estudo científico, gerou uma popularização desta prática em alguns centros e assim houve a necessidade de criação de critérios em Bancos de Sangue para coleta eletiva e armazenamento deste tipo de plasma.

Objetivo

Analisar a incidência de positividade de IgG em plasmas produzidos a partir de doação de sangue em doadores aptos e recuperados após 30 dias da sua alta médica das formas não graves de infecção por COVID-19 (recuperação sem necessidade de uso de oxigênio complementar ou internação hospitalar).

Metodologia

Foram avaliados, retrospectivamente, 538 doações que ocorreram no BSST a partir de junho de 2020. Sendo a identificação do anticorpo realizada através da técnica de Quimioluminescencência por laboratório tercerizado, com ponto de corte em superioridade a 1,4. A coleta era realizada no momento da produção do plasma fresco congelado e identificado por etiqueta elaborada para destaque de COVID-19.

Resultados

Foram avaliados 538 doações no período, onde 455 apresentaram resultado positivo para IgG para COVID 19 na técnica e 83 negativos. Entre os negativos 46,9% eram homens e 53,1% de mulheres (44) e 46,9% de homens (39). Entre as mulheres 19 encontravam-se entre 20–30 anos (43,1%), seguidos por 10 entre 31–40 anos (22,7%), 9 entre 41–50 anos e 6 entre 51–60 anos. Entre os homens, 10 encontravam-se entre 20–30 anos (26,3%), seguidos por 9 entre 31–40 anos (23,6%), 8 entre 41–50 anos, 3 entre 51–60 anos e 1 com idade superior a 60 anos.

Discussão

Encontramos 15% de negatividade na detecção na técnica empegada para IgG para COVID-19 em doadores com menos de 30 dias de cura de infecção não grave. Embora contarditórios, dados de pesquisas internacionais em taxas de prevalência, registraram uma resposta de anticorpos durável ao longo de quatro meses a partir do momento da infecção. Outros estudos referem que Idade, comorbidades e a gravidade da doença inicial são fatores que parecem desempenhar um papel na rapidez com que os anticorpos diminuem. A melhor técnica para detecção da presença e efetividade do anticorpo também segue sendo foco de atenção

Conclusão

Os dados encontrados demonstram a necessidade de maior compreensão da evolução dessa doença e a titulação necessária para determinar a efetividade no uso do plasma convalescente como forma terapêutica para esta doença.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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